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sexta-feira, 13 de março de 2009

" Paixões por versos"

Pode ate parecer engraçado, mas nos últimos anos acho que vivi me apaixonando. E o que é engraçado não é fato de viver me apaixonado. E sim o que essas paixões faziam com minha mente aproveitadora capaz de transforma tudo em verso.

No começo tudo era tão mágico, flores, chocolates, presente... Tão simples de encaixar. Ate “sei rimar Roma com travesseiro” (Renato russo) encaixava direitinho.

Ai vinha às brigas um momento bastante difícil pra um casal. E em como qualquer outro namoro que se preze, a reconciliação era o clímax desse grande espetáculo. Ai então a hora de brincar de ser poeta, “era sonetos de decassílabos”, “redondilhas maiores” entre outros que aprendi em “Abraão e as frutas”( um livro que li quando garoto).

Só que o quer pra muitos poderia ser um momento trágico (pra mim não deixa de ser também) o fim do namoro acaba excitando inspiração. E transformar tristeza em letras acaba sendo tarefa bem fácil. Ai sim meus favoritos (versos livres, sem ter que contar as silabas ou escandir os versos).

Mas com o passar do tempo, acho que foi perdendo a graça. E o que hoje me parece um paradoxo imenso, muito mas raro que “ é nunca contentar-se de contente” um famoso soneto de Luiz (todo mundo conhece).

Digamos que hoje preciso bem mas de uma nova paixão ou quem sabe aquela mesma que antes me fazia tão bem. Do que inspiração para escrever meus versos.

Ai sim vou poder dizer enfim que meu mundo ficou “blue”. Sem contradição e sem regra poética. Só dizer mesmo.

BY:NetOFreitas

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